Após a conclusão da primeira e da segunda etapas da pesquisa, os modelos de simulação de conforto térmico forneceram estimativas de redução de temperatura para cada estratégia de resfriamento passivo. Há sete estratégias para telhados e tetos, calculadas para casas feitas de materiais leves e pesados, resultando em um total de quatorze estratégias. Além disso, há quatro soluções de resfriamento passivo para paredes, totalizando oito estratégias de parede para casas feitas de madeira e madeirite (materiais leves) e alvenaria (materiais pesados). Você pode encontrar as vinte e duas estratégias nas páginas seguintes.
Os resultados indicam que as estratégias de resfriamento passivo para telhados têm o maior impacto na redução da temperatura do que as soluções para paredes. Esses resultados se aplicam a casas térreas (de um andar) de favelas e ocupações na grande maioria da cidade de São Paulo.
Atualmente, estamos buscando contribuições de parceiros das comunidades com relação à conveniência e à viabilidade prática das diferentes estratégias, buscando ideias sobre como priorizar e aprimorar a avaliação atual. Além disso, estamos planejando realizar um debate sobre as implicações políticas das injustiças climáticas e da desigualdade de conforto térmica e saúde no contexto da urbanização das favelas e das melhorias incrementais das casas autoconstruídas.
Cartões de estratégia de resfriamento passivo: